terça-feira, 19 de abril de 2011

Escritor Monteiro Lobato mudou de nome para poder usar uma bengala


Monteiro Lobato

•O escritor nasceu na cidade de Taubaté (SP) em 18 de abril de 1882, filho de Olímpia Augusta Lobato e José Bento Marcondes Lobato.

•Aos 11 anos, resolveu trocar de nome. De José Renato Monteiro Lobato ele passou a se chamar José Bento Monteiro Lobato. Fez isso para usar uma bengala de seu pai que tinha as iniciais J.B.M.L. gravadas.

•Monteiro Lobato começou a escrever aos 14 anos, quando publicou sua primeira crônica para o jornal "O Guarany".

•Na adolescência, usava os pseudônimos "Josben" e "Nhô Dito".

•Além de escritor, Monteiro Lobato foi fazendeiro de café, desenhista, pintor, pesquisador de babaçu, adido comercial do Brasil nos Estados Unidos, industrial e editor.

•Sua primeira editora, a Monteiro Lobato & Cia., foi criada em 1919, quando havia pouco mais de 30 livrarias na época. Ele foi aos Correios e conseguiu uma listagem de pequenos negócios espalhados por todo o país. Despachou lotes de livros junto com uma carta. Oferecia o produto consignado e uma porcentagem nas vendas. Foi então que nasceu sua célebre frase "Um país se faz com homens e livros".

•Jeca Tatu apareceu pela primeira vez nas páginas do jornal "O Estado de S. Paulo", em 1918. Depois fez parte do livro Urupês, publicado em 1919. Mas o personagem ganhou fama quando foi citado por Rui Barbosa numa conferência.

•Monteiro Lobato enviou uma carta ao presidente Getúlio Vargas, criticando a política brasileira de petróleo e as torturas do Estado Novo. Foi preso em 20 de março de 1941. Cumpriu três meses dos seis a que fora condenado.

•Dois dias antes de sua morte, em 5 de julho de 1948, Monteiro Lobato declarou numa entrevista: "Meu cavalo está cansado e o cavaleiro tem muita curiosidade em verificar, pessoalmente, se a morte é vírgula ou ponto final".

•As aventuras de Narizinho, Pedrinho, Emília e os outros moradores do Sítio do Picapau Amarelo chegaram à televisão em 1952, transmitidas pela Tv Tupi. Eram transmitidas ao vivo, já que ainda não existia o videotape.

•Outras versões televisivas foram a da TV Cultura, em 1964, a da Bandeirantes, de 1967, e duas da Rede Globo: uma em 1977 e outra em 2001.

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