sábado, 27 de março de 2010

Por que a Fórmula 1 se chama Fórmula 1?


Foi a partir de 1950, quando a Federação Internacional do Automóvel (FIA) criou o Campeonato Mundial de Pilotos, que o nome Fórmula 1 passou a ser denominação oficial. Antes disso, disputavam-se centenas de Grandes Prêmios, mas não havia um torneio e um campeão formais.

A definição de carro de "fórmula", porém, nasceu junto com as competições de automóveis. Depois das primeiras provas com os carros existentes, ainda no século passado, é que se pensou em aliviar o peso para ganhar velocidade. Começaram então a ser retirados os pesos "supérfluos", entre eles os pára-lamas e os estribos. O segundo passo foi eliminar do carro o mecânico, que participava da corrida sentado ao lado do piloto. Surgiram os monopostos, ou fórmulas, em forma de tubo e com as rodas expostas, batizados carinhosamente de "charutinhos" no Brasil.

A pintura e a decoração de um carro de Fórmula 1 pesam quatro quilos. Antes de a Lotus fechar contrato de patrocínio (com os cigarros Gold Leaf, em 1968), os carros eram pintados com as cores do país de origem - da equipe ou do piloto. Os carros italianos eram vermelhos; os franceses, azuis; os ingleses, verdes; e os brasileiros, amarelos com faixa verde central. E os alemães? Antes da guerra, os carros da Mercedes e da Auto Union eram brancos. Numa corrida dos anos 30, a Mercedes apresentou novos carros, que pesavam alguns quilos a mais do que os concorrentes. Os mecânicos tiraram tudo o que foi possível, mas os carros ainda tinham dois quilos e meio a mais. Desanimado, o chefe da equipe, Alfred Neubauer, viu um mecânico retocando a pintura dos carros e teve a genial idéia. Mandou raspar toda a pintura branca. Os carros foram para a balança e pesavam três quilos a menos. Daí em diante, a Mercedes (e também a Auto Union) adotaram o prateado, que virou a cor oficial dos carros alemães.

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