terça-feira, 16 de março de 2010

Borracheiro de Campo Novo transforma pneus velhos em arte


No momento empresarial desta semana, vamos falar de um borracheiro que transforma pneus usados em arte.

Rivair de Matos, 31 anos, casado, pai de três filhos menores, já trabalhou em viveiro de mudas, ajudante geral, entre outros serviços, não tem intenção de “inventar a roda”, mas a destinação que está dando a centenas de pneus abandonados no ambiente é no mínimo curiosa, além de estilosa.
Eles deixaram de ser depósito de água e berçário para as larvas do mosquito transmissor da dengue, para se transformar em peças úteis e decorativas. “Artista borrástico”, como se autodefine, ele produz, a partir dos pneus, bancos, poltronas, mesas, vasos, lixeiras, poltronas, jogos de cadeiras, porta xaxim, bacias, puffs, cochos e bebedouros para animais.
Rivair, que morava em Sapezal, está em Campo Novo há pouco mais de dois anos e vem tentando sobreviver da reutilização de pneus usados, que ele busca em ferro velho, lixão, borracharias e oficinas de motos, realizando, inconscientemente um trabalho social auxiliando o processo de educação ambiental na preservação do meio ambiente.
Quem inspirou o borracheiro, foi um programa da Hebe Camargo, onde um artesão apresentou esse tipo de trabalho. Rivair pensou, “se ele pode, eu também posso”, a partir daquele dia ele vem transformando pneus usados em móveis e enfeites, os “eco-mobiliários”, como ele mesmo diz.
Homem de hábitos simples, Rivair ainda não consegue ter uma renda suficiente para dar o conforto necessário para sua família, mas acredita que em pouco tempo seus produtos tenham maior aceitação.
Rivair reside na av. Minas Gerais, ao lado do Posto de Saúde, no Jardim das Palmeiras e expõe seus trabalhos defronte ao Supermercado Big Máster.
O preço é praticamente irrisório pelo trabalho transformador do artista, pois algumas peças são vendidas por 5, 10, 15, 20 reais. Mais informações com o próprio Rivair pelo fone 9944-6882.
Todos os anos são descartados no Brasil cerca
de 22 milhões de pneus que, após seu uso,
naturalmente, se transformam em resíduos sólidos, ocupam considerável lugar no espaço e são de difícil compactação, além de não ser um resíduo biodegradável, que pode permanecer no meio
ambiente por tempo indeterminado.

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